A Semana de Arte
Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de
experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal,
pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo. O evento marcou época
ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da
declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes
só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte
plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos
arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas
estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.
Participaram da
Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald
de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del
Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de
Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens
Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou.
Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos
grandes pilares do Modernismo Brasileiro, se achava em París e, por esse
motivo, não participou do evento.
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